quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Contrariedade


Deixo-me levar pelo doce amargo das palavras,
Para sempre no momento em que o sol brilhou num auge.
Já te perdi, já te encontrei…
Dissipei a razão e com a noite fiz descer sobre nós o negro do derradeiro sorriso.
Só queria dar-te o que tu me dás.
Se o tempo parar, se o meu respirar se suspender,
Quero que saibas que, nem que fosse por um segundo,
Senti a plenitude de um abraço.
Só tu e eu.