quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Lua


Calmamente perfeito
Brilha o luar, aceso na minha mente.
Estranha a forma com que me sinto.
Olho, vejo um eu,
Um eu que de repente esqueci.
Pego na almofada
E derrubo sobre ela,
Como que magneticamente,
As letras com que senti.
Passo a olhar o vazio.
Silêncio que tanto diz…
Então paro.
Sento.
E vejo que nesse luar,
Calmo e perfeito,
Há mais uma extensão de mim.