terça-feira, 23 de abril de 2013

Re(ver)

Não sei se tens percebido,
Mas ultimamente o meu olhar tem falado muito com o teu.
Trocam silêncios que gritam,
E ninguém à volta pode ouvir.
Dou por mim a deixar escorrer a saudade pela cara,
E a desejar aquele abraço, que já foi banal.
Deixo cair o corpo na cama,
Pesado e cansado.
Levo as mãos ao cabelo, e sinto as tuas.
Palavras que nunca direi à tua frente surgem,
Vindas de uma coisa chamada “consciência”…
Não sei é se é tão consciente assim!
Passo tudo para o papel.
(Se bem te lembras é a forma com que consigo exprimir
Aquilo que não sei falar com as palavras na voz.)
“Sei lá”…
Quantas vezes isso define o que eu sinto…
Bem…
Agora quero sentir o dia, respirar fundo, só um bocadinho.
Mas tudo era tão mais intenso antes.
Olha para mim… Mas olha por dentro…
Percebes agora?

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